Desde o surgimento da escrita, procuraram-se vários meios para que a história da humanidade ficasse eternizada. Utilizando de recursos da natureza o homem desenhou em paredes de cavernas, pedras, folhas... E dentre os principais meios para sua comunicação estavam o papiro, o pergaminho e, claro, o papel. Para tanto, ele precisou evoluir junto com a escrita e utilizar de todo seu conhecimento.
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Atualmente, encontramos o pergaminho em diplomas universitários, títulos e letras do Tesouro Nacional, por ser de difícil falsificação e grande durabilidade.
Dito isso, falemos agora da invenção que mais nos interessa: O PAPEL.
Como citou Costella em seu livro “COMUNICAÇÃO-DO GRITO AO SATÉLITE” (pág.25)
Realizada pelo chinês Tsai-Loun, por volta do ano de 105 desta era, ele teria apresentado ao Imperador, uma substância própria para a escrita, feita com cascas de árvores, cânhamo e trapos. Em conseqüência por sua ousadia e inteligência, o Imperador decidiu dar ao seu súdito um título de nobreza e um alto cargo no palácio. Porém, por circunstâncias infelizes, não pôde desfrutar de seu prêmio.
A ROTA DO PAPEL "Cabe aos chineses a glória da invenção do papel.”

Embora, não se contextualize que a China foi a precursora na invenção do papel, a dúvida que permanece é se realmente Tsai-Loun tenha sido o criador dele ou simplesmente alguém que aprimorou esta descoberta.

Enquanto que no Oriente o papel já havia se difundido, a rota para o Ocidente ainda era construída. No século VIII,foi montada a primeira fábrica de papel na cidade de Samarcanda, no Usbequistão.Ao passo que o mundo ficava conhecendo esse revolucionário meio de impressão gráfica,as portas para a Europa também foram se abrindo.Não se sabe ao certo onde o papel aportou pela primeira vez,já que há registros por todo o continente.
Em Palermo na Itália, um documento do ano de 1109.Estes os principais registros da chegada do papel na Europa entre os séculos XI e XII. Ambos os países (Espanha e Itália), reivindicavam para si o direito da fabricação do papel no continente.
Mais tarde, outros países também aderiram a esse engenhoso invento e o propagaram para o resto do mundo.

A falta de interação entre os povos, de certa forma brecou o avanço e a expansão imediata do papel. Felizmente, com o passar dos anos essa grandiosa descoberta foi transformada em uma poderosa arma para a comunicação entre as pessoas, e durante muito tempo conseguimos compartilhar nossas emoções através das mensagens escritas no papel.

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