quarta-feira, 27 de abril de 2011

UMA MENSAGEM RECEBIDA...


Vivemos em um mundo tão moderno, que muitas vezes nos perguntamos como surgiram os meios de comunicação, como aconteceu seu processo de evolução, sua história.Vejamos o telégrafo.
Segundo Antonio F. Costella,telégrafo deriva etimologicamente do grego: “tele” que significa “longe” ou “de longe”; e “grafo”, do verbo “escrevo”, “registro”, “marco”.Traduzindo ao pé da letra quer dizer: “ escrevo de longe”.
Mesmo depois de criado por Samuel Morse no ano de 1835,o telégrafo veio sendo testado para que fosse aperfeiçoado, ele foi um valioso instrumento usado para facilitar a comunicação entre as pessoas que viviam em lugares distantes através de mensagens.Por volta do ano de 1838, Morse implantou um sistema que combinava linhas e pontos para escrever uma mensagem,chamado de Código Morse.
Um dos adeptos do telégrafo foi Marechal Rondon. De origem indígena, foi criado pelo tio após a morte dos pais. Mais tarde, quando ficou sozinho novamente, se mudou para o Rio de Janeiro e ingressou na vida militar. Participou de movimentos abolicionistas e republicanos.
Em 1889,ingressou na Comissão de Construção de Linhas Telegráficas de Cuiabá a Registro do Araguaia, que era chefiada pelo Major Antonio Ernesto Gomes Carneiro.Após a morte do Major chefiou todos os processos de ligações entre diferentes lugares através do telégrafo.Estes cabos ou linhas como são chamados ligavam alguns estados brasileiros até países que faziam fronteira com o Brasil.Com sua inteligência e dedicação, destacou-se e se tornou um dos grandes nomes da telecomunicação, ajudando a promover o progresso no Brasil e para sempre ser lembrado como um desbravador de nossas terras através do telégrafo.
Ganhou vários prêmios e homenagens (como o nome do estado de Rondônia). Seu trabalho não se baseou somente nesse leva-e-traz de informação, mas também contribuiu para que o resto do país ficasse sabendo das riquezas de nossa fauna e flora. Em suas viagens descobriu novos rios e serras, abriu estradas e ajudou na construção do mapa do Brasil,redesenhando nossas fronteiras .Como um descendente de índios uma de suas prioridades foi conhecer seu povo e as diversas tribos espalhadas pelo caminho.Por onde passou procurou  deixar uma mensagem de paz e passividade entre as tribos.
A história de um homem que fez do seu conhecimento uma importante arma a favor da integração dos povos de nosso país é algo admirável. O ser humano hoje busca o prestígio, o poder, o dinheiro e deixa de lado aquilo que realmente transforma um simples gesto em uma história brava e ímpar como a de Marechal Candido Rondon.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL...THOMAS EDISON!

Todos gostariamos de ser lembrados por algum feito que realizássemos. Ser o criador de algo que revolucionasse a humanidade, ajudando o ser humano a se comunicar. Ser reconhecido então, seria o ápice de uma vitoriosa história em que experimentaríamos o desconhecido e descobriríamos o novo (meio retórico). Assim, foi o que aconteceu com um dos grandes gênios já vistos. Suas invenções tornaram o mundo mais evoluído e trouxeram o progresso e a prosperidade para diversos povos e nações. Falemos agora de Thomas Edison e suas criações.
Quando a noite vem chegando, a primeira coisa que fazemos é acender a luz para que o ambiente fique iluminado. A lâmpada elétrica, este instrumento tão importante em nosso dia-a-dia, foi invenção de Thomas Edison em 1880. Naquela época já havia eletricidade, porém, ela era utilizada apenas para a iluminação pública, nas casas ainda se usavam as velas e também lampiões de gás, que não eram tão vantajosos assim, mas era o que havia para o momento. O desafio de Edison era criar algo que fosse mais conveniente do que os lampiões, e tivessem um maior alcance para a população. Depois de diversos experimentos,encontrou uma luz no fim do túnel e seu trabalho foi aperfeiçoar a ideia e botá-la em prática,verificando seu resultado. A luz se fez! Com isso foi considerado por muitos um mágico, um gênio, ganhando fama pelo mundo.
Mais um de seus engenhosos inventos foi o fonógrafo. Criado em 1877, este instrumento tinha como intuito, transmitir através de uma corrente elétrica o som da voz. Thomas Edison foi quem conseguiu gravar pela primeira vez um som, por um repetidor de telefone.  “ALÔ!” foi a palavra dita por ele quando testado o fonógrafo.
Uma das últimas invenções dele, o cinetoscópio, que era nada mais do que uma sequência de fotografias impressas em um rolo de filme. Quando o aparelho era acionado aquelas imagens davam a ilusão de movimento. Hoje o cinema usa da mesma ideia, porém com mais modernidade e tecnologia.

Todas essas criações contribuíram para a evolução tecnológica do mundo. É claro que para essa evolução ter acontecido, o homem precisou desenvolver suas capacidades mentais e habilidades manuais, sem medo de ousar e descobrir. Criações são frutos de experiências frustradas que só obtiveram êxito devido à persistência de seus inventores. Tudo que para nós hoje é sinônimo de praticidade e necessidade teve que passar pelas mãos de homens comuns, mas que satisfizeram sua curiosidade não a deixando sem resposta. Pessoas curiosas têm como aliadas a vontade de conhecer o novo. O que transforma o mundo é o prazer de fazer o que ninguém pensou fazer e ser reconhecido por isso.
Thomas Edison com certeza foi um desses grandes gênios da humanidade que instigou a curiosidade do homem e o fez  caminhar por estradas mais longas, porém recompensadoras. Seu legado não foi somente suas criações, mas o belo exemplo de persistência e paciência que deixou para seus seguidores. 
O mundo só evolui se o ser humano cresce, pois sem suas criações possivelmente eu não estaria escrevendo este post e nem você o lendo.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

O CORREIO

Não há dúvidas, a escrita foi um grande passo dado pelo homem na evolução da sua comunicação com o mundo, mais ainda depois da invenção do papel,em que ele descobriu que podia deixar registrado tudo aquilo que pensava,sentia ou desejava informar. Precisava então de um meio para que suas notícias fossem propagadas. Para tanto, surgiu o correio. Esse veio a ser uma invenção utilíssima como já disse o historiador grego Xenofonte.
Para entendermos porque esse é um dos principais meios de comunicação dos últimos tempos, precisamos conhecer sua origem.
O primeiro serviço a que se têm registros é datado do ano de 2400 a.C. no Antigo Egito, quando os faraós usaram de mensageiros para difundirem seus decretos por todo o Egito. Os chamados "caminhos postais" eram os lugares por onde esses mensageiros passavam, realizando esses percursos a pé.
Os chineses, inventores do papel, também aderiram à novidade, e implantaram um serviço postal inigualável que permaneceu até o Império Romano.
Os Cretenses e os Fenícios foram os primeiros a utilizarem pombos e andorinhas como mensageiros (daí surgiram os pombos-correio que levavam e traziam mensagens em seus bicos).
O selo, uma espécie de comprovante afixado as correspondências, foi implantado pelo inglês Rowland Hill, sua ideia era unificar o sistema de envio de correspondências em que se usassem apenas uma tarifa na emissão das mensagens. No dia 6 de maio as agências inglesas venderam o primeiro selo adesivo que teve o nome de Penny Black. Em 1843, no Brasil, surgiu a série Olho-de-Boi. O país foi o segundo na emissão de selos no mundo.
Tendo em vista, os avanços da tecnologia com relação aos meios de comunicação, ainda hoje usufruímos do correio, embora, o substituindo muitas vezes pela internet (e-mail, recados em redes sociais, MSN...). Ainda assim, consideramos o correio uma ponte entre as pessoas, pois, através dele podemos entrar em contato uns com os outros de forma prática e econômica, e para os mais tradicionais ainda é um meio muito eficiente e seguro.
De fato, o correio surgiu para que pudéssemos revelar e descobrir as várias faces do mundo. Com ele evoluímos e demos mais um passo em direção ao futuro. Este blog, é a prova de como o ser humano é inteligente, e conseguiu fazer do correio um dos mais incríveis elementos de divulgação de informações, através do qual posso conhecer você e seus segredos.





















quinta-feira, 31 de março de 2011

O PAPEL

Desde o surgimento da escrita, procuraram-se vários meios para que a história da humanidade ficasse eternizada. Utilizando de recursos da natureza o homem desenhou em paredes de cavernas, pedras, folhas... E dentre os principais meios para sua comunicação estavam o papiro, o pergaminho e, claro, o papel. Para tanto, ele precisou evoluir junto com a escrita e utilizar de todo seu conhecimento.

Durante a Alta Antiguidade, os egípcios usaram de uma planta chamada papiro para escrever. Essa era cortada em finas tiras, depois molhadas, sobrepostas, cruzadas e posteriormente prensadas. Para a época uma importante descoberta que em seguida foi transformada em lucros e comercializada para as várias regiões da Ásia e da Europa.
Já o pergaminho tem origem animal, feito geralmente de pele de cabra, ovelha e outros animais. Surgiu na cidade de Pérgamo na Ásia Menor (daí supostamente o nome pergaminho), foi um instrumento largamente aproveitado na Antiguidade Ocidental, Idade Média até a descoberta do papel. Durante o século VIII, o pergaminho se tornou o único material de escrita disponível na Europa (apesar de ser mais caro), pois os árabes impediam o comércio do papiro para o continente.
Atualmente, encontramos o pergaminho em diplomas universitários, títulos e letras do Tesouro Nacional, por ser de difícil falsificação e grande durabilidade.
Dito isso, falemos agora da invenção que mais nos interessa: O PAPEL.
Como citou Costella em seu livro “COMUNICAÇÃO-DO GRITO AO SATÉLITE” (pág.25)
 "Cabe aos chineses a glória da invenção do papel.”
Realizada pelo chinês Tsai-Loun, por volta do ano de 105 desta era, ele teria apresentado ao Imperador, uma substância própria para a escrita, feita com cascas de árvores, cânhamo e trapos. Em conseqüência por sua ousadia e inteligência, o Imperador decidiu dar ao seu súdito um título de nobreza e um alto cargo no palácio. Porém, por circunstâncias infelizes, não pôde desfrutar de seu prêmio.
Embora, não se contextualize que a China foi a precursora na invenção do papel, a dúvida que permanece é se realmente Tsai-Loun tenha sido o criador dele ou simplesmente alguém que aprimorou esta descoberta.

A ROTA DO PAPEL


Nascido na China o papel rapidamente se espalhou pelo Oriente. Chegou à Coréia e tempos mais tarde, no Japão e Vietnã (séc.VII). Na Índia, antes mesmo do século VII. Mas, apesar de já ser um material conhecido nessa região, o segredo de sua fabricação ainda era um problema, dificultando a independência comercial do produto por alguns países como a Índia, que teve seu primeiro moinho de fabricação apenas no século XII.
Enquanto que no Oriente o papel já havia se difundido, a rota para o Ocidente ainda era construída. No século VIII,foi montada a primeira fábrica de papel na cidade de Samarcanda, no Usbequistão.Ao passo que o mundo ficava conhecendo esse revolucionário meio de impressão gráfica,as portas para a Europa também foram se abrindo.Não se sabe ao certo onde o papel aportou pela primeira vez,já que há registros por todo o continente.
Em um Mosteiro na Espanha, um manuscrito datado do início do século XI,com o nome de “BREVIARIUM ET MISSALE MOZARABICUM”.Outro,chamado “GLOSSÁRIO LATINO”(1090-1120).
Em Palermo na Itália, um documento do ano de 1109.Estes os principais registros da chegada do papel na Europa entre os séculos XI e XII. Ambos os países (Espanha e Itália), reivindicavam para si o direito da fabricação do papel no continente.
Mais tarde, outros países também aderiram a esse engenhoso invento e o propagaram para o resto do mundo.

Estando entendido que, o papel foi umas das grandes descobertas no mundo, podemos destacar, sobretudo, a utilidade e as facilidades que ele trouxe. Talvez naquela época, por mais incrível que ele fosse não tenha tido o devido valor. De fato, muitas vezes é difícil aceitarmos o novo, assim como os europeus demoraram a fazer.
A falta de interação entre os povos, de certa forma brecou o avanço e a expansão imediata do papel. Felizmente, com o passar dos anos essa grandiosa descoberta foi transformada em uma poderosa arma para a comunicação entre as pessoas, e durante muito tempo conseguimos compartilhar nossas emoções através das mensagens escritas no papel.
Portanto, a história da humanidade, tenha sido ela escrita em paredes de cavernas, papiros, pergaminhos ou papel,deixam algo claro nos enchendo de orgulho, provando que o homem pode usar de sua preciosa inteligência e enorme criatividade para construir pontes entre as diferentes culturas que existem em nosso planeta, afim de, encurtar os caminhos que nos levam ao futuro.